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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Minhas redes não são sites de fofoca!


Bom dia a todos!
Estou pensando em escrever desde o primeiro dia do mês, mas tudo tem sido muito corrido. Porém, acho que apareço aqui no momento certo, nesse mês de setembro, pois preciso transmitir um recado: minhas redes não são sites de fofoca! Muito menos meu blog, no qual eu escrevo textos de opinião pessoal dos quais alguns leitores, às vezes, se apropriam como se fossem de autoajuda (o Word do Office 2010, já configurado pelo acordo ortográfico, acabou de me avisar que “autoajuda” não tem mais hífen).
Recentemente, uma pessoa próxima que não gosta de redes sociais veio me falar de coisas que escrevo nelas. Em uma das redes citadas, a menos que haja algum perfil fake cuja existência me seja desconhecida, a pessoa nem possui conta. Dessa forma, só posso concluir que ela sabe o que está escrito lá porque alguém lhe disse. E se alguém disse, é porque está interessado demais nos meus problemas e se esquecendo de cuidar dos próprios.
Hoje entendo perfeitamente quando meu amigo Alexandre se perguntava: por que tanto interesse na minha pessoa? Será que sou, assim, tão interessante, ao ponto de até quem não tem Facebook saber o que eu ando escrevendo por lá?
Não se trata, aqui, de uma reclamação sobre a rede em si, ou contra as pessoas com quem compartilho minhas informações. Se eu escrevo, lá, aqui, no Twitter ou onde quer que seja, é para ser lido mesmo. Se não fosse, eu não me daria o trabalho de escrever, certo? O que eu não aceito é ouvir de quem não usa nada disso questionamentos sobre o que eu posto ou deixo de postar.
Parecem aquelas pessoas que, nos ambientes de trabalho, ou de sala de aula, ficam prestando atenção aos movimentos dos outros, como se não tivessem mais o que fazer. Nada que umas 800 páginas acadêmicas para ler em uma semana e meia não resolvam... Existem também receitas mais antigas para essas pessoas se ocuparem melhor: plantar batata, catar coquinho de morro abaixo, tomar chá de semancol (acabo de descobrir que o Word conhece esse “medicamento”!)...
O que eu sei é que tem gente usando minhas redes para me vigiar, e isso é péssimo! Vão seguir artista, curtir página de revista de celebridade, ler blog de famoso! Esses, com certeza, são interessantes, bonitos, glamourosos (se têm conteúdo, não me cabe julgar) e certamente muito mais dignos da sua atenção, uma vez que trabalham para entreter e, já que vocês não têm mesmo o que fazer, talvez um pouco de diversão seja útil.

2 comentários:

  1. Q bom q vc escreveu um texto com traços cômicos. Vc tem talento pra isso. Não q os outros ñ tenham tais traços, mas pelo q eu me lembre só esse, dos q eu li, tem. A melhor parte foi:" Nada que umas 800 páginas acadêmicas para ler em uma semana e meia não resolvam...".
    Nunca passei por uma situação dessas de um ser-quase-humano(o word tb me avisou q ser-humano ñ possui mais hífen)q ñ usurfrui de redes sociais me indagar a respeito do q postei ou ñ. E olha q constantemente teço comentários mordazes e q às vezes, ofedem, sem ser proposital, claro.

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  2. Pois é, Marcos, seria cômico se não fosse trágico... e o pior é que nossa devassa-mor, sra. Sandy Lima, acabou com nossa melhor arma contra essa gente, quando disse que aquela coisa que nos temos vontade de mandá-los fazer pode ser prazerosa...

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