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quarta-feira, 9 de março de 2011

Algumas explicações devidas

Boa tarde!
Depois de um início de mês bem corrido e de um devido descanso no carnaval (três dias inteiros longe de computadores, internet, sinal de celular ou algo que o valha), abro as postagens de março explicando algo que vem sendo questionado desde que inaugurei esse blog, em janeiro.
Nesses dois meses no ar, houve quem questionasse o conteúdo pessoal das minhas postagens. Por que não escrever textos sobre política, ou sobre a atualidade internacional? Houve quem sentiu falta de “vôos mais altos” (eu desconfio que “vôo” não tem mais acento, mas estou com uma enorme preguiça de verificar isso agora...), segundo me foi dito. Esperavam conteúdo profissional nos textos.
Entretanto, deixei bem claro na minha primeira postagem, “Boas vindas”, que o Espaço da Ruivinha não traria conteúdo de trabalho. O motivo? Simples: não criei o blog com esse objetivo. As utilidades que eu posso produzir já possuem seu próprio ambiente, não havia necessidade de criar mais um. Por outro lado, sentia falta de um canal para escrever aquilo que nem sempre tenho oportunidade ou ambiente para expressar (e isso também foi dito lá no primeiro post). É claro que, às vezes, surgem ideias para comentários que remetem à área profissional, como no último post. Estou no mundo, o que acontece nele me interessa, e muito, mas esse não é o foco do blog.
A Emília séria, útil e com cara de boazinha, que trata com cordialidade aqueles que muito já tentaram lhe prejudicar e hoje fingem que não houve nada, essa, todo mundo está cansado de ver. O que poucos sabem é que existe uma outra Emília que brinca, fala besteira, gosta de roupas e acessórios, adora maquiagem e também pensa coisas ditas “ruins”. Poucos conhecem a Emília que contempla a paisagem sorrindo, que é a mesma que tem rompantes de revolta. Ela é batalhadora, guerreira, mas isso todo mundo já sabe; no entanto, será que alguém já parou para pensar que ela também se cansa, também sofre, grita, pula, dança, “viaja” em seus pensamentos e nem sempre está tão preocupada assim com o que os outros vão dizer?
Foi por isso que eu criei esse blog. A “Ruivinha” não é uma personagem, um alter-ego. Sua identidade é apenas um recurso utilizado por uma Emília que quer, ainda que só na frente do computador, mais leveza e menos cobrança. Existem milhares, milhões de páginas com tudo o que se pensar de utilidade por aí, certamente haverá alguma que atenda ao que estão vindo buscar indevidamente aqui. Não estou em busca de meio milhão de acessos a cada dois dias, nem esperando que todo mundo goste, aprove ou ache lindo o que eu escrevo. Críticas são bem-vindas.
E como falei de leveza acima, adianto que, possivelmente, esse será o assunto do próximo post. Bom resto de semana a todos.

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