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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais desrespeito, impossível


Bom dia a todos!
Venho relatar a vocês uma situação bem grave pela qual passei nos últimos dias, para que todos saibam do desrespeito que, enquanto cliente, sofri por parte de um banco internacional de grande porte.
Trabalho terceirizada em uma instituição pública. A empresa pela qual sou contratada exigiu que eu tivesse conta no Santander, e o procedimento de abertura dessa conta foi realizado na ocasião em que fui admitida, no dia 15 de outubro de 2010. Desde então, recebo meu pagamento nesse banco, sempre no dia previsto pela empresa, que é muito pontual com seus funcionários.
Foi exatamente pelo fato de a empresa ser pontual que eu estranhei a ausência do crédito do meu pagamento na conta no dia em que ele deveria estar lá. Liguei de dentro da agência bancária para outros colegas perguntando pelo pagamento deles, e todos já haviam recebido. Como isso ocorreu numa sexta-feira após o expediente, tive que esperar até a segunda-feira para comunicar o ocorrido ao setor de recursos humanos.
Chegando ao trabalho na segunda-feira, entrei em contato com a funcionária responsável pelo RH, expliquei o que aconteceu e ela entrou em contato direto com a sede da empresa que me contratou. Lá, foi informada de que o pagamento estava, sim, creditado na conta. Dessa forma, ao fim do expediente, fui eu, de novo, ao caixa eletrônico do Santander, e onde estava meu pagamento? Não sei, só sei que, na minha conta corrente, não estava. Imprimi meu extrato e levei ao RH no dia seguinte, onde, ao ler meu contracheque, vi que o número da conta onde o pagamento havia sido depositado divergia do que consta no meu cartão da conta corrente. Dessa forma, a pessoa responsável pelos pagamentos na sede da empresa me orientou, por telefone, a ir a qualquer agência do Santander e tentar sacar o pagamento na boca do caixa.
Assim, fui até Bonsucesso, onde fica a agência mais próxima do meu trabalho, inaugurada recentemente. Lá, depois de certa espera, fui ao caixa, que me encaminhou à gerência, onde um gerente me encaminhou a outra gerente, que me disse que eu só poderia resolver aquele problema junto à agência da minha conta, localizada no bairro do Méier, distante do meu trabalho. Perguntei se não haveria a possibilidade de falar com o gerente da minha conta por telefone e, para minha surpresa, fui informada de que aquela agência, aberta recentemente, não possuía telefone. Agora, me expliquem: como um banco desse porte inaugura uma agência sem telefone?!
Peguei, então, o número da minha agência e, como estava sem celular (deixei no trabalho), comprei um cartão de orelhão e passei à nova etapa da minha via crucis junto ao Santander. Na agência do Méier, minha ligação passou de terminal em terminal (nada surpreendente quando temos pressa em ser atendidos), mas, enfim, chegou até o gerente. Antes, ainda na agência de Bonsucesso, a gerente que me atendeu havia informado que a conta cujo número divergia do que consta no meu cartão é a conta salário, parte do pacote contratado na abertura da conta corrente, na qual o pagamento cai antes de ser automaticamente transferido para a conta corrente que usamos. Ao falar com o gerente da minha conta, descobri o que havia acontecido: o pagamento caiu na conta salário (à qual não temos acesso) e a transferência automática falhou. Simples assim. O banco tem um sistema que realiza suas operações e, ao que parece, não sinaliza erros, uma vez que, se meu pagamento, depositado na sexta-feira, não foi automaticamente transferido, isso deveria ter sido resolvido pelo próprio banco até o fim do dia na segunda.
Mas o pior nem foi isso. O gerente, muito solícito, realizou manualmente o processo de transferência do valor para a conta corrente, mas, como representante do banco, em nenhum momento me garantiu que isso não vai acontecer novamente. Ou seja: agora, sempre que chegar a época de receber o pagamento, terei a mesma dúvida: será que está preso na conta salário por falha do sistema? Agora eu já sei a quem devo me reportar e metade do processo longo pelo qual passei será evitada, mas, de qualquer forma, é um desrespeito do banco, que me cobra taxas que não são nada baixas, tratar os recebimentos do cliente dessa forma.

2 comentários:

  1. Oi Emília, agradeço o elogio ao meu blog (Blog do Peco). A gastronomia é uma de minhas paixões e comecei do zero, olhando, testanto, sem curso algum. Assim, incentivo-a também tornando-me seu seguidor. Um forte abraço. Peco Nogueira.

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  2. Oi Peco! Prazer vê-lo por aqui! Agora que estamos nos seguindo mutuamente, poderemos trocar algumas dicas. A propósito, já explorando: o que vc sugere de cardápio para um piquenique em agosto (horário para brunch)?

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