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domingo, 6 de fevereiro de 2011

A nova e eterna descoberta

Houve um tempo, em anos ainda recentes, em que uma amizade me fez conhecer todos os extremos dos meus sentimentos, mas, principalmente, me fez entender a coisa mais preciosa desse mundo: que a verdade, e somente ela, pode nos libertar.
Entre milhares de questionamentos, pré-julgamentos, medo (sim, muito!), e tudo isso vindo contra uma amizade verdadeira, tive a coragem de procurar ouvir a versão de quem me fazia bem e que eu não queria perder. Fui das lágrimas ao sorriso de agradecimento e alívio em menos de duas horas, e me senti como se pudesse flutuar em volta das árvores da Praia Vermelha (ah, a Urca, sempre cenário de tantas experiências inesquecíveis!).
Infelizmente, houve outro tempo, esse ainda mais recente, no qual eu me afastei de várias pessoas queridas, entre elas essa que me mostrou a importância de ser sempre verdadeira, em nome de algo que eu acreditava ser grande, mas que, no fim, não foi nada daquilo que eu esperava. Dizia que não tinha tempo, que precisava me dedicar àquele trabalho, e assim vi quem era tão próximo ficar cada vez mais distante.
Nos últimos dias, porém, a mente que nunca estaciona e o coração que sempre sabe a hora certa de fazer suas cobranças me alertaram: você precisa retomar as amizades que deixou para trás. E assim estou fazendo.
Um reencontro, ainda que virtual, já aconteceu. Outros virão, também pessoalmente. Esse retorno já está me fazendo tão bem que se estendeu até mesmo a outra esfera da minha vida, na qual também resolvi usar a melhor arma que existe quando se quer tirar um peso de dentro de si: a verdade.
Quero que meus velhos amigos saibam que são novamente bem-vindos à minha vida, especialmente aquele de quem falei no início do texto. Como ele próprio me disse, não perdi as pessoas, elas estão nos mesmos lugares de sempre, sabem o que passei e entendem as escolhas que fiz. Felizmente, posso reparar os danos que eu mesma causei.
Com isso, desejo uma semana especial a todos, de muitas reflexões e retomadas para quem precisar, e de diálogos verdadeiros entre todos.

2 comentários:

  1. Achei um belo insite essa parte: "vi quem era tão próximo ficar cada vez mais distante." E de fato é bom retomar antigas amizades, ainda bem q com tds os q eu era amigo, e ñ apenas colega, tento manter a amizade, inclusive com os q moram em MS. E de q amigos vc reamigou-se?! Alguém da nossa era do mv1? E por falar nisso há mto tempo quero lhe perguntar se tens o Diogo, um moreno escuro q vivia mto com wallace, arnaldo, victor Bem & cia, addicionado no orkut.

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  2. Não, Marcos, não tenho o Diogo no Orkut, aliás, nunca mias soube dele, como lhe falei naquele dia. Escrevi esse texto quando voltei a ter contato com o Alexandre, que vc não conhece, um amigo que conheci em 2008 e ao qual devo algumas mudanças de conceitos na minha vida. Tbm tinha voltado a falar com outras pessoas igualmente queridas e das quais andava afastada, por isso tive tal ideia para o post.

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