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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A educação necessária


Educação é um daqueles temas “da moda”. É bom que seja assim, uma vez que o país encontra-se em rota de desenvolvimento e não há como evoluir sem que a população esteja devidamente preparada para acompanhar esse processo. O governo cria programas de incentivo, muda o sistema de ingresso nas universidades e, assim, acredita-se que a situação caótica da educação no país vai se resolvendo.
É importante ver tanta gente terminando o Ensino Médio, cursando faculdades, ampliando suas qualificações profissionais. Recentemente, uma amiga me disse que já existem editais de concursos públicos que pedem uma segunda graduação, uma vez que a primeira já deixou de ser um fator diferencial.
E assim, enquanto as estatísticas mostram dados bonitos de uma população mais escolarizada, existe outra educação que, pelo que se vê nas ruas, está cada dia mais decadente. Não falo da educação formal, de conteúdos escolares, mas sim da educação no trato com os outros, com os bens públicos e com a coletividade.
Diariamente uso transporte coletivo para ir e voltar do trabalho. Os horários são de grande movimento e não é raro ver e ouvir passageiros utilizando calões e outros impropérios para reclamar, por exemplo, quando o motorista passa do ponto. Não que o motorista esteja certo ao fazer isso, mas as pessoas deviam escolher melhor os termos que usam para se expressar. Não sou hipócrita ao ponto de dizer que palavrões me chocam, ou que nunca faço uso deles, mas acredito que, em público, devem ser evitados, principalmente quando desrespeitam um profissional no exercício do seu trabalho (por pior que seja a forma como ele o exerça).
E não para por aí: as pessoas continuam furando filas, jogando lixo no chão (quem leu o post “Eu vou de escada pra elevar a dor” sabe bem das consequências que essa prática pode acarretar), usando impropérios para se dirigir a quem elas nem conhecem, sujando e depredando banheiros de uso coletivo, e depois dizem que a vida na cidade é péssima. É péssima porque os hábitos de seus moradores assim o são. Se houvesse um pouco mais de civilidade, e isso não se aprende na escola, muito menos na universidade, a vida seria menos tumultuada.
Há alguns anos, ainda no colégio, ao responder em um daqueles cadernos de pergunta (quem foi adolescente entre o fim da década de 90 e início da de 2000 sabe do que estou falando) sobre o que eu definia como educação, escrevi: “o que todos precisam, alguns recebem (hoje, muitos) e poucos têm”. Hoje, talvez uma década depois, vejo que tinha razão.

2 comentários:

  1. Sobre Sua última frase, de fato, vc ñ tinha, mas ainda tem razão. Qto a educação escolar, acho q o país está na mesma buesta de mtos anos atrás. A tal Dilma RouSAFADA ñ dá valor pra educação, só quer saber de erradicar a pobreza dando o tb tal bolsa miséria. Tudo o q as pessoas querem mais: ganhar dinheiro sem trabalhar. A presidente finge ñ perceber q a única forma de erradicar a pobreza é dando acesso a educação para q a população tem capacidade de disputar salários altos, pq senão vão ficar a vida inteira com o sálario mínimo do bolsa faminta, quero dizer, família. Qto a falta de educação no trato, acho q só vai piorar, e culpa disso é pelo menos metade da mídia, sobretudo a cinematográfica e de jogos eletrônicos q tornam as crianças em adolescentes ruins, logo em adultos estúpidos e consequentemente e pais piores. E como uma bola de neve a cada geração piora, já q a mídia fica mais indecente a cada geração.

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  2. Nossa, Marcos, quanta revolta! Rs! Mas devo admitir que vc tem razão quanto ao efeito "bola de neve": filhos de más pessoas, más pessoas serão!

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